Posição da imprensa esquenta debate

domingo, 13 de junho de 2010

Semana de jornalismo começa discutindo sobre imparcialidade da mídia






Plínio de Arruda, candidato à presidência pelo PSOL


O dia 24 de maio marcou o início da Semana de Jornalismo na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. O tema das mesas esse ano foi Direitos Humanos e contou com as presenças do candidato à presidência pelo PSOL, Plínio de Arruda, e da juíza Kenarik Boujikian Felippe para a abertura do evento.
Marcadas para começarem às 08:30, as atividades tiveram início com mais de uma hora e meia de atraso, logo após o pronunciamento oficial do reitor da universidade, professor Dirceu de Mello. O candidato fez questão de ressaltar em seu discurso o direito à defesa de qualquer indivíduo, assim como a advogado e à dignidade. Alertou, entretanto, contra países, como os E.U.A., que utilizam os direitos humanos como pretexto de dominação.


"Não sei onde vamos parar. Está pior do que a ditadura nesse aspecto.", Kenarik


Já a juíza fez questão de destacar, por várias vezes, o pano de fundo do Neoliberalismo, reproduzido na ação e que transforma homem em coisa. Alguns desses sintomas são o desemprego, baixos salário mínimo e matrículas de jovens e abandono do país. Kenarik criticou a censura que, em sua opinião, bate até os períodos ditatoriais do país. "Não sei onde vamos parar. Está pior do que a ditadura nesse aspecto.", disse e explicou em seguida: "naquela época, pelo menos, eles liam (viam) antes de censurar. Agora nem isso.".



Kenarik Boujikian Felippe, juíza da 16ª Vara Criminal

O debate realmente esquentou quando surgiu o assunto imprensa, ou melhor, o papel do jornalista e a tão questionada imparcialidade. Os dois convidados foram enfáticos ao falar sobre posicionamento na profissão, colocado até como fundamental. O presidenciável Plínio declarou que "o jornal imparcial acabou com o jornalismo". "Tem que ser parcial, defender seu ponto de vista. É impossível ver o mundo de outro jeito. A questão está em falsear, ou não, a verdade.", completou.


"Competição leva à tentação. Jornalismo é lugar de poder e o jornal, sua arma.", Plínio



Ambos concordaram ao criticar o jornalismo sensacionalista exercido por certos "profissionais" e mídias que usam a violação dos direitos do homem para projetarem-se, esbarrando na questão ética. Por fim, a agitada mesa teve como fundamento mostrar que a função do jornalista, assim como a do juiz, é trabalhar para a sociedade, tendo como base a liberdade de expressão. tendo como base a liberdade de expressnsacionalista exercido por certos "inaço.











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